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Registro completo
Provedor de dados:  Bragantia
País:  Brazil
Título:  Efeito da poda do tipo decote no controle da xylella fastidiosa em cultivares de cafeeiro
Autores:  Queiroz-Voltan,Rachel Benetti
Cabral,Luciane Perosin
Paradela Filho,Osvaldo
Fazuoli,Luiz Carlos
Data:  2007-01-01
Ano:  2007
Palavras-chave:  Cultivares de Coffea arabica
Porta-enxerto
Obstrução do xilema
Severidade
Resumo:  A bactéria Xylella fastidiosa causa prejuízos à cafeicultura e o emprego de produtos químicos, até o presente, não tem possibilitado o controle econômico dessa bactéria. O manejo adequado do cafezal, desde o plantio, com o uso de mudas isentas da bactéria e o controle das cigarrinhas vetoras, são medidas que atenuam a incidência da doença. A utilização de podas, que tem sido recomendada como medida de controle em citros e videiras, não tem ainda eficiência comprovada para o cafeeiro. Neste trabalho, objetivou-se estudar a eficácia do emprego da poda do tipo decote em cafeeiros arábica como controle de X. fastidiosa. Para tanto, após o emprego desse tipo de poda em cafeeiros infectados pela bactéria, quantificou-se a proporção de elementos de vaso do xilema obstruídos pela bactéria, e avaliou-se a severidade dos sintomas externos de infecção provocados pela X. fastidiosa. Oito meses após a aplicação da poda, no mês de junho de 2003 (período seco), observou-se que as plantas estavam com 4% dos elementos de vaso do pecíolo, 2% na nervura principal e 1% no caule obstruído pela X. fastidiosa. No período chuvoso, 14 meses após a poda, a proporção de obstrução dos elementos de vaso diminuiu para 2% no pecíolo, 1% no caule e na nervura principal. A prática da poda diminuiu ligeiramente a proporção de elementos de vaso obstruídos pela bactéria apenas no período seco, uma vez que foi observado antes da poda um máximo de 6% de obstrução no pecíolo. Os novos ramos que brotavam no cafeeiro, na estação chuvosa, pareciam compensar a obstrução dos ramos mais velhos, diminuindo a proporção de obstrução dos elementos de vaso na planta. Em 2003, não houve diferenças na severidade do sintoma externo entre os tratamentos nos dois períodos, seca e chuvoso. Entretanto, no período seco de 2004, as cultivares Catuaí Vermelho IAC 81 e Mundo Novo IAC 515-20, enxertadas sobre o porta-enxerto 'Apoatã IAC 2258' de C. canephora, foram os tratamentos com maior severidade e, novamente no período chuvoso, as diferenças não foram observadas. Concluiu-se, portanto, que a prática da poda do tipo decote não resultou nesse experimento em um controle eficiente da X. fastidiosa em cafeeiros de C. arabica de pé-franco ou enxertados e infectados por esta moléstia.
Tipo:  Info:eu-repo/semantics/article
Idioma:  Português
Identificador:  http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-87052007000100009
Editor:  Instituto Agronômico de Campinas
Relação:  10.1590/S0006-87052007000100009
Formato:  text/html
Fonte:  Bragantia v.66 n.1 2007
Direitos:  info:eu-repo/semantics/openAccess
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